sábado, 31 de agosto de 2013

A FORMAÇÃO DO EDUCADOR DO SÉCULO ATUAL...


                   A FORMAÇÃO DO EDUCADOR DO SÉCULO XXI
   
 Com o perfil de educador que acaba de ser alinhavado, pergunta-se: Como formá-lo -
com que capacidades e aptidões?
   Obviamente, há diferenças marcantes no papel e na atuação de professores em diferentes
modalidades e níveis escolares. Mas o que aqui se pretende não é estabelecer como pode e deve
ser formado um mestre da pré-escola ou do ensino fundamental, tampouco uma professora de história
ou biologia do ensino médio ou universitário.
    O que se pretende, isso sim, é dar um esboço da formação do educador que deve preceder
o professor, o diretor e qualquer outro profissional da educação, independentemente de modalidades
e níveis escolares.
    Nesse sentido, é claro que o que este trabalho propõe acaba sendo válido a todas as
pessoas com papéis educacionais (espera-se educativos), como pais, cientistas, artistas, comunicadores,
empresários, operários e políticos. Mas também deve ficar claro que se está a visar, especialmente,
àqueles que profissionalmente se dedicam à educação.
No que tange à formação pedagógica, recomenda-se maior ênfase nas disciplinas de
fundamentação, como filosofia, antropologia e psicologia da educação, e nas de instrumentação,
sobretudo as que dizem respeito aos métodos e técnicas de ensino e de aprendizagem; recomendase, em conseqüência, menor ênfase nas disciplinas próprias do formalismo educacional, como as
que são voltadas à legislação, à estrutura e ao funcionamento do ensino nas suas diversas modalidades
e níveis.
    Quanto à formação de conteúdo, torna-se desnecessário enfatizar que ao educador incumbe
ter domínio pleno sobre sua área de atuação específica - orientação educacional, ciências, música,
geografia, educação física, bioquímica, e assim por diante. Contudo, dada a rápida obsolescência
que hoje afeta todos os campos de conhecimento, sobretudo os técnico-científicos, torna-se igualmente
importante, e talvez até mais importante, que o educador tenha amplo e seguro treinamento nas
metodologias de aquisição e aprimoramento de conhecimento.
Posto isso, recomenda-se aos educadores brasileiros em geral que tenham pleno domínio
da língua portuguesa, tanto oral como escrita, e que cultivem a norma culta da língua em todas
as situações, uma vez que o seu falar e escrever estarão sendo observados como exemplares.
O conhecimento de pelo menos uma língua estrangeira, a ser escolhida, certamente,
entre inglês ou espanhol ou francês, é da maior importância como instrumento que amplia, e muito,
a aquisição e o aprimoramento de conhecimentos específicos

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